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Semiologia Cardio
Estudo para Prova de Semiologia Cardiovascular
Term | Definition |
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Quais os 7 principais sintomas relacionados à patologias cardiovasculares? | Dor torácica, palpitação, tonturas e síncope, dispneia, cianose e edema periférico. |
Por que a perda de peso pode ser causada por insuficiência cardíaca congestiva? | Pois a ICC aumenta TNF. |
Cite 10 sintomas relacionados com patologias cardiovasculares: | •Dor torácica; •Dispneia; •Tosse; •Hemoptise; •Síncope; •Edema; •Palpitação; •Fadiga; •Tonturas; •Náuseas; •Febre e calafrios; •Cianose; •Perda de peso; •Claudicação intermitente. |
O que é o fenômeno Raynaud? | É um extremo espasmo dos vasos em resposta ao frio ou estresse, deixando as extremidades cianóticas. Presente na escleroderma, uma doença auto-imune. |
Quais são os três principais componentes que devem ser avaliados no exame físico cardiovascular? | -Coração, avaliado no precórdio. -Sistema arterial, avaliado pelo pulso arterial e pela pressão arterial; -Sistema venoso: sistema venoso periférico (extremidades) e sistema venoso central (turgência jugular). |
Quais são as linhas verticais utilizadas para auxiliar a localização das estruturas no exame cardiovascular? | 1) •Linha meio-esternal; •Linha hemiclavicular. 2) •Linha médio axilar; •Linha axilar anterior; •Linha axilar posterior; 3) •Linha escapular (borda interna da escápula); •Linha paravertebral. Observação:as linhas horizontais são os espaços i |
Quatro características morfológias da Tetralogia de Fallot: | -Hipertrofia do VD -Estenose pulmonar subvalvar; -Cavalgamento da aorta (valva aórtica com conexão biventricular, situada no defeito septal) -CIV (defeito no septo interventricular que permite a comunicação IV). -Dextroposição de aorta. |
Quais são as 4 cardiopatias congênitas mais comuns? | •CIV (comunicação interventricular); •CIA (comunicação interatrial). Por exemplo: manutenção do forame aberto •PCA (Persistência do canal arterial). Ducto arterial não fecha (há um sopro semelhante ao de uma fístula arteriovenosa). •Aorta bicúspide |
Quais são mesmo os elementos que compõem o traçado do ECG? | - Onda P - Segmento PR - Onda QRS - Segmento ST - Onda T |
Quais são as fases da diástole? | -Relaxamento isovolumétrico:baixa pressão fecha v. mitral e aórtica. -Enchimento ventricular rápido:v. mitral abre e grande volume de sangue chega ao ventrículo por gradiente de pressão. -Enchimento ventricular lento:átrio contrai, Depois valvas AV fech |
Quais são as fases da sístole? | o Contração isovolumétrica: VE contrai com a v. aórtica e mitral fechadas o Ejeção rápida: a pressão gerada pela contração do VE supera a pressão da valva aórtica e ela abre o Ejeção lenta: o gradiente de pressão entre VE e aorta está reduzida |
Como a inspiração afeta o lado direito do coração? | Ela gera P negativa intratorácica, dilatando as veias cavas: aumenta o gradiente com as abdominais, aumentando o RV (por isso inspiração aumenta sopro tricúspide), aumentando o volume sanguineo no átrio direito, aumentando o DC.AD ou VD quase não dilatam. |
Como a inspiração afeta o lado esquerdo do coração? | Ela dilata as v. pulmonares, aumentando seu armazenamento de sangue e ficam com uma P mais baixa do que a do AE (que sofre um aumento de P devido a abaulamento do septo para o lado esquerdo), havendo redução no gradiente de P e redução do RV pro AE. |
Qual o efeito da expiração nas câmaras cardíacas? | O efeito oposto ao da inspiração: a expiração diminui o retorno venoso para o AD e aumenta o RV para o coração esquerdo; |
Qual o efeito da ventilação mecânica (AMBU) nas câmaras cardíacas? | O mesmo efeito da expiração: diminui o RV para o AD. |
Quais os 5 focos principais de ausculta do precórdio? | Foco aórtico: 2º espaço intercostal, borda esternal direita. Foco pulmonar: 2º EI, borda esternal esquerda. Foco aórtico acessório: 3º EI, BEE Foco tricúspide: 4º EI, BEE. Foco mitral: 4º ou 5º EI, linha hemiclavicular esquerda (ponta cardíaca). |
Qual o efeito de hipertrofias de ventrículos na posição do ictus cordis? | A hipertrofia de VD lateraliza o ictus para a esquerda da linha hemiclavicular. A hipertrofia de VE rebaixa o ictus (EI mais baixos do que o 5º). Se o ictus estiver lateralizado para a esquerda e rebaixado, ele possui os hipertrofia de VD e de VE |
Que sons compõe a 1ª e 2ª bulha? | B1: fechamento das valvas mitral (primeiro) e tricúspide (segundo); B2: fechamento das valvas aórtica (primeiro) e pulmonar (segundo) Se escutarmos os sons separados em uma bulha, chamamos de desdobramento de bulha. |
Em que fase ocorrem as 4 bulhas? | B1: fase de contração isovolumétrica na sístole ventricular. B2: fase de relaxamento isovolumétrico na diástole ventricular. B3: fase de enchimento rápido na diástole ventricular; B4:fase de sístole atrial na diástole ventricular. |
Como distinguir se há estenose ou insuficiência de uma valva nas valvas atrioventriculares? E nas valvas semilunares? | Nas valvas atrioventriculares, se há estenose, há sopro diastólico. Se há insuficiência, há sopro sistólico. Nas valvas semilunares, se há estenose, há sopro sistólico. Se há insuficiência, há sopro diastólico. |
No exame do precórdio fazemos inspeção, palpação, percussão e ausculta. O que devemos descrever na inspeção? | -Forma do tórax (atípica ou típica); -Presença ou ausência de deformidades grosseiras; -Presença ou ausência de abaulamentos e retrações; -Presença ou ausência de pulsações visíveis; -Verificar se o precórdio está calmo ou agitado; -Ictus visível ou |
O que é um choque valvar? | É quando a intensidade do fechamento da válvula (bulha cardíaca) é intensa, podendo-se senti-la com a mão. |
O que pulsações na fúrcula esternal podem indicar? | Indicam pulsações no arco da aorta, que podem sugerir hipertensão arterial, esclerose senil da aorta ou síndrome hipercinética. |
O que pulsações epigástricas podem indicar? | 1.Se relacionadas ao coração, as pulsações são sentidas a nível do ângulo xifoesternal. Indicam hipertrofia do VD. 2.Podem indicar pulso hepático secundário à estenose tricúspide (pulsação pré-sistólica) ou à insuficiência tricúspide (pulsação sistólica) |
O que abaulamentos do tórax podem indicar? | Indicador de aneurisma da aorta, cardiomegalia, derrame pericárdico, cardiopatias congênitas e lesões valvares reumáticas (em crianças), além de alterações da própria caixa torácica (verificar a presença de impulsões precordiais). |
Cite 5 formas típicas do tórax: | Plano: esterno paralelo à coluna; Em barril: DPOC; Pectus carinatum “peito de pombo”: elevação anterior do precórdio; (S. de Marfam); Tórax em sapateiro ou pectus scavatus: depressão>metade do diâmetro anteropost. -Tórax em sino (cardiopat. congênitas |
O que se deve verificar durante a palpação do tórax e precórdio (presença ou ausência): | -Impulsões (focos de ausculta e subesternal, fossa supra e infra clavicular, axilar, base do pescoço, fúrcula); -Frêmitos (sensação tátil do sopro ou atrito pericárdio); (Localização, situação no ciclo cardíaco e intensidade). -Descrição do ictus cordis |
Como a percussão do tórax consegue avaliar a possibilidade de cardiomegalia, pneumotórax ou derrame pleural? | Ela permite delimitar área cardíaca a partir dos sons esternais (maciços), cardíacos (submaciços) e pulmonares (claro pulmonar). Há transição entre os sons submaciço e maciço nos 3º, 4º e 5º EI esquerdos à 4cm, 7cm e 10cm da borda esternal esquerda. |
Como descrever o ictus cordis? | -Localização; -Forma; -Impulsividade; -Extensão (Quantos cm?) -Ritmo (regular ou irregular) -Mobilidade (deslocamento de 1 a 2cm em decúbido de Pachon); |
Quais as possíveis formas do ictus cordis? | -Puntiforme; -Normal; -Globoso; -Difuso; -Escalariforme: impulsão protodiastolica (B3) ou impulsão pré-sistólica (B4). |
Cuasas de ictus hipoimpulsivo e hiperimpulsivo: | -hipo-impulsivo:secundário a uma miocardiopatia dilatada (sem força de contração fica hipoimpulsivo); -hiperimpulsivo: indivíduos muito magros ou pacientes com hipertrofia de VE por hipertensão, estenose de aorta. |
Cuasas de hipertrofia do ventrículo esquerdo (rebaixamento de ictus cordis): | Estenose aórtica, insuficiência aórtica, insuficiência mitral, hipertensão arterial, miocardioesclerose, miocardiopatias e algumas cardiopatias congênitas |
O que é o desdobramento fisiológico de B2? | A inspiração aumenta o RV para coração direito, aumentando o tempo para VD se contrair -> valva pulmonar demorará mais tempo, em relação à aórtica, para fechar, tornando perceptível a diferença no tempo do fechamento. |
O que sugere um desdobramento de B2 independente da inspiração? | Pode ser normal, mas pode indicar uma comunicação inter-atrial. |
O que é o desdobramento paradoxal de B2 e como ele ocorre? | É um desdobramento que ocorre quando a valva aórtica fecha depois da valva pulmonar, geralmente ocorre por bloqueio de ramo esquerdo. |
Por que ocorre a terceira bulha? | Ela ocorre na fase de enchimento rápido, na diástole ventricular, devido à vibração dos ventrículos frente à entrada abrupta de sangue. Ocorre devido à alterações na complacência ventricular (falência ventricular ou sobrecarga de volume); |
Por que ocorre a quarta bulha? | Ocorre na diástole ventricular, onde os ventrículos vibram pela chegada de sangue pela sístole atrial. |
Qual frequência dos ruídos cardíacos audíveis? | 25 a 600 Hz. |
O estetoscópio é composto de duas partes para a auscula: o diafragma e a campânula. Quais suas características? | - Diafragma: possui diâmetro maior; serve para sons de alta frequência; - Campânula: possui diâmetro menor; serve para sons de baixa frequência. |
Que outros locais, além dos focos tradicionais, se pode fazer a ausculta cardíaca? | Nas fossas supra e infra claviculares, bases direita e esquerda do pescoço, fúrcula, abdome para artérias renais e aorta (epigasto). |
Quais as características da ausculta de B1? | - Se dá pelo fechamento das valvas mitral (M1) e tricúspide (T1). - É mais bem audível com diafragma, nos focos mitral (principalmente) e tricúspide em decúbito dorsal com cabeceira de 30 a 45°. |
Quais as características da ausculta de B2? | -Diafragma em focos aórtico e pulmonar (componente pulmonar só é auscultado em FP), com o paciente em decúbito dorsal e leito em 30 a 45 graus. -Adulto:B2 mais audível no FA. Crianças, no FP. -Intensificar B2: paciente sentado,tórax fletido anteriorment |
Quais as características da ausculta de B3? | -Protodiastólico; - É um ruído de baixa frequência (25Hz), descrito como uma ‘sensação auditiva’, mais bem audível com a campânula em foco mitral e tricúspide. - Decúbito semilateral esquerdo (Pachon) intensifica essa bulha. |
Quais as características da ausculta de B4? | -Telediastólica. - Resulta da vibração da massa de sangue presente nos ventrículos quando da sístole atrial. - É um som de baixa frequência, mais audível com campânula em focos mitral e tricúspide. -Decúbito semilateral esquerdo (Pachon) intensifica B4 |
Por que a estenose pulmonar gera desdobramento fixo? | Pois a pressão não sofre variações. Os variáveis são quando você tem como variar os volumes. Na estenose pulmonar varia pouco o volume. |
O que é um sopro cardiovascular? | São ruídos causados pela passagem do fluxo laminar para um fluxo turbilhonado. Podem ou não ser patológicos. |
O que se deve descrever no exame físico, ao se encontrar um sopro cardíaco? | -Localização; -Fase ciclo cardíaco:sístole, diástole ou contínuo(apaga B2)(Ver pulso). -Duração(proto, meso, tele ou holo sistólico ou diastólico) -Frêmito; -Intensidade (Graus de Levine); -Irradiação; -Sonoridade; -Forma; -Manobras:Aumenta ou dim |
Quais as possíveis configurações (formas) de um sopro cardiovascular? | •Crescente; •Decrescente; •Crescente-decrescente (“diamante”); •Em platô. |
Sopros cardiovasculares surgem quando o fluxo: | -Passa por estenose; -Passa por irregularidade valvar ou intravascular, sem obstrução; -Aumenta velocidade em estruturas normais (anemia); -Passa para câmara dilatada; -Sai de câmara de > P e para uma < P por via anormal -Regurgita por valva insufici |
O que o pulso alternante indica? | Grave insuficiência ventricular esquerda. |
Bloqueios atrioventriculares: | -1º grau ("dificuldade da passagem do estímulo dos A para o V), porém todos conduzem. Intervalo PR prolongado. -2º grau mOBITZ 1: aumento progressivo de PR até ter bloqueio de onda P; -2º grau, mobitz 2: várias ondas P sem QRS subsequente. |
Um exemplo de causa de sopro mesossistólico: | Estenose aórtica |
Um exemplo de causa de sopro telessistólico: | Prolapso de valva mitral |
Um exemplo de causa de sopro holossistólico: | Insuficiência de valvas atrioventriculares ou comunicação interventricular. (Sempre é patológico). |
Um exemplo de causa de sopro protodiastólico: | Insuficiência de valvas semilunares. |
Um exemplo de causa de sopro mesodiastólico: | Estenose de valva atrioventricular. |
Um exemplo de causa de sopro telediastólico: | -Estenose mitral. |
Graus de Levine: | Se não tiver frêmito: I, II e III. Se tiver frêmito: IV, V e VI (dessencostar o estetoscópio da parede torácica e verificar se continua auscultando o sopro). |
Frequência dos sopros e possíveis patologias relacionadas: | •Graves (baixa frequência -> estenoses); •Agudos (alta frequência -> insuficiências). |
O que caracteriza uma síncope? | Perda da consciência súbita e transitória, com perda de tônus muscular recuperação espontânea e completa. Para acelerar a recuperação deve-se facilitar o fluxo sanguíneo cerebral (elevar os membros inferiores). |
O que caracteriza uma pré-síncope? | Escurecimento de vista, mas sem perda de consciência. Possível perda de tônus muscular. |
Maior causas de síncope em jovens: | Síndrome neurocardiogênica. |
A qualidade ou timbre de um sopro depende da natureza dos corpos que vibram: | - Elásticos: suaves - Rígidos: rudes - Muito rígidos: musical, maquinaria, locomotiva, “whooping” ou “HONK”, em ruflar (das aves). |
O que é a irradiação circular e qual é a doença típica em que ocorre? | -Insuficiência aórtica grave (O "jato" pega uma costela, que vai então propagar o som). |
Olliver e Oliiver-cardareli são sinais para verificar: | "Pulsações para baixo", que indicam a Presença de aneurismas de aorta (antigamente muito comuns por Sífilis, hoje mais por aneurismas associados à aterosclerose e por insuficiências aórticas). |
Sopro de Roget: | -CIV perimembranoso, intenso, sistólico, rude, audível no foco tricúspide, irradiado para direita ("Soprão" para "lesãozinha"). |
Quais manobras podemos utilizar para sensibilizar a ausculta de um sopro? | -Manobra de Rivero Carvallo:inspiração profunda com glote aberta; -Manobra de Muller:glote fechada -> sem ruído aéreo; -M. de Valsalva (expiração forçada com glote fechada). -Squatting (acocoramento) -Hand-grip (isométrico); -Exercícios isotônicos (a |
Como funciona a manobra de valsalva? | Expiração forçada com glote fechada, aumenta P intratorácida, diminuindo o RV, reduzindo sopros à direita. Aumenta sopros à esquerda. Obs: quando volta a ventilar o RV aumenta rapidamente e há alta na PA e bradicardia. Não fazer em ICC ou D. coronariana |
Quais são os sopros organo-funcionais (especiais)e suas respectivas causas? Obs: note que se é orgânico, é patológico. Dica: sopros diastólicos são patológicos. | -S. Carey-Coombs (mesodiastól.): valvulite mitral aguda da doença reumática. -S. Graham-Steel(protodiastól.): regurgitação pulmonar secundária à hipertensão pulmonar. -S. Austin-Flint(diastólico):Estenose mitral funcional por insuf. aórtica. Há estalid |
Quais são os três tipos de sopros cardiovasculares? | -Orgânicos; -Funcionais; -Fisiológicos (inocentes). |
Por que ocorrem os sopros orgânicos? | Por lesões valvares ou comunicações patológicas intracardíacas ou intravasculares. |
Por que ocorrem os sopros fisiológicos (inocentes)? | Alterações fisiológicas do metabolismo corporal (gravidez, febre). |
Por que ocorrem os sopros funcionais? | -Aumento da velocidade sanguínea, como na dilatação dos aneis orovalvares (dilatação da câmara, tonando a valva RELATIVAMENTE estenótica), ou secundariamente à condições hiperdinâmicas (anemias, tireoidopatias, fístulas arteriovenosas). |
Sinal de Fellet e Musset: | -Pulsação do sistema vértebro-basial ou do sistema carotídeo (cabeça pulsa). Indicam insuficiência cardíaca. |
Sinal de Landolt: | -Pulsação das pupilas (midríase e miose). Indica insuficiência cardíaca. |
Quais são os dois componentes mais significativos na avaliação do sistema arterial? | -Pulso arterial e Pressão arterial; |
Tríade de Beck (tamponamento cardíaco): | Turgência jugular, hipofonese de bulhas e hipotensão arterial. |
Na ausculta de sopros, qual parte do estetoscópio se deve utilizar? | -Campânula, pois são sons baixos. |
Como se dá a diferença de pressão entre membros?' | -Não deve haver grande diferença entre os membros superiores. -A diferença entre membros superiores e inferiores deve ser, no máximo, de 15 a 20mmHg sistólica. |
Quais as 5 propriedades fisiológicas do coração? | -Automotismo (cromotropismo): variações da frequência -Condutibilidade (dromo): bloqueio AV -Contratilidade (ino): pulso, hipofonese. -Excitabilidade (batmo): extrassístoles -Relaxamento (lusito): só diagnosticada com eco, cateterismo. |
Quando se diz que o paciente possui hipotensão postural ortostática? | -Queda maior que 20 mmHg na sistólica e 10 mmHg na diastólica quando, após estar sentado, o paciente adota posição ortostática. |
O que é um hiato auscultatório? Como evitar um erro na aferição da pressão? | É um intervalo silencioso entre os sons de Korotkoff (K2 e K3). É necessário insuflar 30 mmHg acima da pressão sistólica aferida pelo método palpatório. Ocorre mais em idosos e hipertensos. |
Quando a presença de uma extrassístole é significativa? | Extrassístole só é significativa, comprometendo o ritmo de base, quando ocorre acima de: 20% do ritmo de base. Se for menos do que isso, se considera-se um ritmo irregular. |
Avaliação do sistema venoso inclui: | - Central: veias do pescoço e abdome; - Periférica: extremidades dos membros. |
Como se faz a avaliação do sistema venoso central? | -Avaliação de turgência jugular em leito entre 30º e 45º (baixa especificidade). -Pulso venoso julugar (flebogramas); -Pressão venosa central estimada (duas réguas); -Refluxo hepato-jugular e abdomino-jugular; -Circulação colateral; -Pulso hepático. |
Na estenose mitral há abertura parcial da válvula mitral, reduzindo o volume de sangue que entra na fase de enchimento rápido e aumentando a dependência da contração atrial. Que tipo de sopro é gerado? | Um sopro telediastólico, pois há turbilhonamento do fluxo devido à pequena área para passagem do sangue. TUM TÁ TSS TUM TÁ TSS. |
Como é o sopro gerado pela estenose aórtica? | Um sopro sistólico, na fase de ejeção rápida, que começa alto e diminui progressivamente até o final da sístole. |
Como é o sopro gerado pela insuficiência aórtica? | Sopro diastólico (fase de enchimento rápido), de baixa frequência melhor auscultado em foco aórtico acessório e aórtico. |
Porque o pulso martelo d'água ocorre na insuficiência aórtica? | Pois com a insuficiência há refluxo de sangue, aumentando o vol. diast. final, e, então, precisa se contrair muito mais fortemente, gerando alta pressão sistólica (>140mmHg). O organismos diminui RVP, diminuindo PAD. |
O que são clicks e estalidos? | Ambos são ruídos agudos (alta frequência, o que os diferencia das bulhas) e de curta duração. São melhores auscultados com diafragma. Os clicks são ruídos sistólicos, enquanto os estalidos são ruídos diastólicos. |
Características dos estalidos protodiastólicos: | -Ocorrem durante a ABERTURA das valvas AV (vai abrir e "trava" gerando estalido). -Causas: estenose mitral (MTO+ comum, maior causa: febre reumática) ou tricúspide. Ausculta no foco mitral: Hiperfonese de B1. Estalido após B2, sopro de regurgitação. |
Quais as causas de um click protossistólico? | Click protossistólico: abrupta ejeção sanguínea nas artérias aorta e pulmonar, gerando vibração do vaso, ocorrem logo após a primeira bulha, na fase de ejeção ventricular. Decorrente de estenose aórtica ou pulmonar (valva abre mas "trava"); |
Quais as causas de um click mesossistólico ou telessistóilico? | Click mesossistólico ou tele sistólico: prolapso de valva mitral. Geralmente associado à regurgitação, que gera sopro em ruflar. |
O que é um atrito pericárdico? | É um ruído áspero prolongado, trifásico ( pode ocorrer na sístole, diástole e fase de enchimento ventricular rápido), decorrente de atrito entre as camadas de pericárdio visceral e parietal por inflamação (geralmente pacientes renais); |
Qual a melhor maneira de auscultar um atrito pericárdico? | Auscultar a borda esquerda baixa do paciente na posição genupeitoral. |
Características da insuficiência aórtica: | -Sumiço da incisura dicrótica; -Redução de RVP (diminui a PAD): Vasodilat. periférica -Pulso martelo d'água: PAS>140, PAD<60. -Sinal de Musset e de Landolt; -Dança das artérias; -Sopro diastólico; -Pistol-shot em a. femoral -Pulso capilar de Quinck |
Hiperfonese e desdobramento paradoxal B2 indicam: | Comunicação interatrial,gerando uma estenose funcional da valva pulmonar. ( estenose aórtica grave ou bloqueio de ramo esquerdo, em que o fluxo de sangue vai do AE para o AD). |
Características da estenose aórtica: | -Pulso parvus e tardus (baixa amplitude e duração prolongada); -Estenose leve: hipofonese de B2; -Click protossistólico; |
Como ocorre a estenose aórtica funcional? | O ventrículo esquerdo dilata mas a abertura da valva se mantêm do mesmo tamanho. Desta maneira, a valva fica "relativamente" estenosada. |
Quando ocorre o pulso bisferiens? | Quando há dupla lesão na valva aórtica (estenose e insuficiência associadas). |
Características da insuficiência mitral: | -Sopro holo-sistólico, mais audível no foco mitral. -Por permanecer reaberta durante a sístole, ocorre regurgitação. |
Características da persistência do canal arterial (PCA): | Comunicação a a. pulmonar com a aorta: -Gera sopro contínuo (pois a pressão na aorta SEMPRE será maior do que a pressão na a. pulmonar). -Melhor audível no foco pulmonar. |
Características da comunicação interventricular: | -Quanto menor a comunicação, maior a diferença de pressão, maior o turbilhonamento, maior será o sopro (holossistólico no BEE baixo). Então, se o sopro for pequeno, a comunicação é maior. |
Como ocorre a síndrome de Eisenmenger? | Alto fluxo pulmonar -> Hipertrofia da túnica dos vasos pulmonares -> reduz luz dos vasos -> aumenta resistêmncia pulmonar -> torna uma cardiopatia cianogênica -> hipertrofia de ventrículo direito > IC Descompensada. Há intenso edema de membros. |
Características da comunicação interatrial (CIA): | Não existe sopro. O fluxo: AE -> AD -> VD (que fica distendido, gerando estenose pulmonar relativa). Aumento da pressão nas artérias pulmonares, que se distendem. |
A palpação das artérias avalia: | -Ritmo cardíaco; -Frequência cardíaca; -Tipo de pulso; -Condições da parede arterial; -Forma; -Simetria de pulsos -Amplitude (depende da integridade da parede); |
Caracterize o pulso alternante: | 1-O ritmo deve ser regular (não se pode dizer que há pulso alternante quando há arritmias. A amplitude varia, a regularidade não); 2-Ora ampliturde diminuida, ora amplitude normal; 3-Grave lesão (insuficiência) ventricular esquerda. |
Caracterize o pulso paradoxal: | Com a inspiração há diminuição de pressão arterial sistólica caindo mais do que 10mmHg por dois motivos: -Sequestramento pelo pulmão (diminui pré-carga esquerda); -Aumento do sangue no VD, interdependência ventricular, empurra septo para o VE. |
Qual patologia o pulso paradoxal indica? | Tamponamento cardíaco, DPOC grave, quadro asmático. |
Como medir o pulso paradoxal? | Ao ouvir o K1, parar de inflar o manguito. Pedir para o paciente inspirar e manter o pulmão cheio. Desinflar o manguito até achar o "novo" K1. Se cair mais do que 10mmHg, é um pulso paradoxal. |
Pulso bisferiens: | Pulso com duas pulsações na sístole: ocorre quando há estenose e insuficiência aórtica graves e associadas. |
Pulso dicrótico: | É possível sentir a incisura dicrótica no pulso. Ocorre em situações hipercinéticas: hipertireoidismo, febre e anemia. |
Pulso parvus e tardus: | Baixa amplitude e duração aumentada: acontece na estenose aórtica. |
Pulso da coarctação de aorta: | Diferença de pulso entre os membros superiores (hipertensão) e inferiores (hipotensão). |
Como diferenciar os pulsos bisferies e dicrótico? | Comprimir mais a artéria, o dicrótico desaparede, o bisferiens fica mais nítido. |
Pulso aterosclerótico: | Amplitude aumentada pois as placas diminuem a elasticidade da parede do vaso. |
Edema assimétrico de origem arterial ocorre por: | Lesão por hipóxia nos vasos, devido à rompimento de placa aterosclerótica. O edema acompanha baixa temperatura, pulso fraco. |
Sinal de Osler: | Palpação da artéria radião após a insuflação do manguito acima da pressão sistólica. |
Como se formam os sons de Korotkoff? | Pela variação de fluxo (ausente -> turbilhonado -> laminar). Aferição mais adequada com campânula. |
Qual a proporção, em relação à circunferência do braço, de um manguito adequado? | Usar o manguito adequado (a largura e o comprimento da bolsa devem corresponder a 40% e a 50 % da circunferência do braço do indivíduo, respectivamente). Se a circunferência for entre 24 e 32cm, não é necessária a correção. |
Avaliação do sistema venoso central é feita a partir de 6 parâmetros: | -Turgência jugular em leito a 45 graus; -Pulso venoso jugular (ondas vistas no flebograma); -Pressão venosa central estimada (medida indireta); -Refluxo hepato-jugular e abdomino-jugular; -Circulação colateral; -Pulso hepático (na linha hemiclavicula |
Quais são as ondas e descensos do pulso venoso jugular? | -Onda a: contração atrial, logo antes da B1 -Ondas c: sístole ventricular (contração isovolumétrica); Descenso x: diástole atrial Desceso x': esvaziamento do ventriculo Onda v: aumento de pressão no AD Descenso y: abertura da valva tricúspia. |
Quando ocorre a onda "a" gigante? | Hipertrofia atrial, sangue acumulado no átrio, esvaziamento rápido e lento prejudicados (estenose tricúspide, estenose pulmonar grave, hipertensão pulmonar. Pode ocorrer por estenose mitral de longa duração que tem reflexo no coração direito). |
Quando ocorre a onda "a" em canhão? | BAV de 1º grau. Frequência atrial maior do que a ventricular, então em um dado momento o atrio contrai quando o ventrículo estiver contraído e a valva tricúspide fechada, aumentando muito a pressão. |
Quando ocorre o intervalo a-c prolongado (aumento do intervalo PR)? | Bloqueio AV de 1ª grau. |
Quando ocorre a onda "a" independente? | No bloqueio atrioventricular completo e no flutter atrial (taquicardia atrial de 240 a 350, com dissociação AV -> contrações atriais múltiplas das contrações ventriculares (2 para 1, 3 para 1). |
Quando ocorre a onda "a" ausente? | Patognomônico de fibrilação atrial (frequência acima de 450 a 600). |
Ausência de descenso x: | Indica dificuldade de relaxamento atrial (como na fibrilação atrial). |
Quando ocorre onda "v" gigante? | Insuficiência tricúspide. |
Redução do descenso "y": | Estenose tricúspide (dificuldade de esvaziamento atrial), tamponamento cardíaco (derrame pericárdico grave), hipertensão pulmonar. |
Refluxo hepato-jugular e abdomino-jugular: | 45º. Compressão por 20 segundos. Se ingurgitamento jugular se mantiver por mais do que 20 segundos, indica insuficiência cardíaca direita. |
6 Doenças do sistema venoso periférico: | -Flebite (comum em hospitalizados); -Varizes (paciente em posição ortostáticas); -Síndrome pós-trombótica; -Malformações. -Insuf. vasc. venosa. -Trombose venosa profunda. |
Sinais de insuficiência vascular venosa: | Edema crônico; dermatide ocre; espessamento da pele, perda de pêlos, espessamento das unhas, temperatura aumentada. |
Sinais de trombose venosa profunda: | -Edema assimétrico; -Dor em garra ao comprimir a panturrilha; -Sinal da Bandeira: falta de mobilidade na panturrilha; -Sinal de Holmans: presença de dor na panturrila à dosriflexão e flexão plantar do pé, ativamente e passivamente. |
Quais tipos de arritmia cardíaca que existem? | -Bradicardias (abaixo de 60mmHg) -Taquicardias (acima de 100mmHg). Obs: As bradi e as taquicardias podem ter origem sinusal e serem fisiológicas. |
Abordagem dos 5 dedos: | -História Clínica; -Exame físico; -Exames complementares (ECG); -Raio-x; -Testes laboratoriais. |
História clássica de arritmias: | -Palpitações; -Dor torácica (baixa perfusão coronariana). -Dispneia (aumento da P cardíaca aumenta P capilar pulmonar). -Alteração no nível de consciência; -Lipotímia (pré-síncope); -Parada cardíaca (taquicardia ventricular) |
Palpitação pode ser gerada por sentir o coração bater mais aceleradamente ou por bater irregularmente. Ela pode ocorrer por: | -Arritmias cardíacas (taquiarritmias, bradiarritmias e extrassistolia) -Aumento da força contrátil. -Aumento da área cardíaca. -Decúbito lateral esquerdo em pacientes magros. |
Quantas e quais são as derivações do ECG? | São 12 derivações. -No plano frontal: 3 unipolares dos membros (aVR, aVL, aVF). 3 bipolares dos membros (D1, DII, DIII). -No plano horizontal, 6 derivações unipolares do tórax (V1 a V6). |
Qual o caminho da condução do impulso elétrico no coração? | - Nó sinusal (onda P) - Feixes internodais e feixe de Bachmann; - Nó AV (retardo do sinal). - Feixe de His; - Sistema de Purkinje (QRS); -Músculo ventricular. |
Na formação e condução do impulso elétrico são formados os seguintes elementos no traçado eletrocardiográfico: | - Onda P: despolarização atrial - Segmento PQ (ou PR): potencial atrasado no nó atrioventricular. - Complexo QRS: despolarização ventricular - Segmento ST e onda T: repolarização ventricular |
Quais as principais causas das bradicardias (tipo de arritmia)? | Essencialmente, doenças do sistema de condução: (1) Disfunção do nó sinual ou (2) Bloqueio AV. |
A doença de Chagas pode gerar a disfunção do nó sinual (Bradicardia). Caracterize essa disfunção: | Fibrose do nó sinusal e do átrio, gerando uma pausa sinusal, ausência do estímulo sinusal, levando à tonturas e síncopes. Ocorrem perídos de bradi-taquicardia. |
Quais as características dos bloqueios atrioventriculares de 1º grau (geradores de arritmias)? | -1º grau: prolongamento do intervalo PR. Ainda há uma onda P para cada QRS. |
Quais as características dos bloqueios atrioventriculares de 2º grau? | 2º grau: Mobitz tipo I (Wenckerbach): aumento progressivo do intervalo PR, até ocorrer QRS independente. Mobitz tipo II: bloqueio no sistema His-Purkinje, sem aumento progressivo no segmento PR. Freq. irregular. Ondas p não seguidas de QRS. |
Quais as características dos bloqueios atrioventriculares de 3º grau? | 3º grau: BAVT. Frequência de contração de átrios e ventrículos está dissociada. (Ambas são regulares, mas dissociadas). Pode ocorrer alterações na consciência. |
Quais são os dois tipos de taquicardias (arritmias)? | -Taquicardias supra-ventriculares (QRS estreitos, impulso elétrico vindo do feixe de His). -Taquicardias ventriculares (QRS alargados, impulso elétrico de origem ventricular). |
Caracterize as taquicardias supraventriculares: | -QRS estreito (máx 3 quadradinhos); -FC>100; -Pode ser regular (sinusal, atrial, AV, flutter atrial) mas pode ser irregular: fibrilação atrial (linha de base tremida, ausência de onda P, nó AV bombardeado por estímulos reentrantes, RR' irregular). |
Caracterize as taquicardias ventriculares: | -QRS alargado; -Dissociação atrioventricular (contração ventricular de origem em focos ectópicos, ativação célula-a-célula. |
Extrassístoles são contrações que surgem de focos ectópicos. Esses focos podem ser:' | -Supraventriculares: focos ectópicos atriais ou da junção AV que COMPETEM com o nó sinusal. QRS fino, com onda P precedendo. -Ventriculares: focos ectópicos no ventrículo. Pulso irregular, com QRS largo ao ECG. Não há onda P precedendo. |
Na avaliação do sistema venoso central podemos encontrar sinais de arritmias: | -Onda a ausente: fibrilação atrial; -Onda a em canhão: BAVT, taquicardia ventricular com dissociação entre átrio e ventrículo. |
No contexto das arritmias, o que indicam B1 hipofonética e varíavel (alternando entre hipo e hiperfonética)? | -Hipofonese de B1: BAV de 1º grau. rapidamente, daí o som de B1 é mais audível. - Variação da fonese de B1: em pacientes com fibrilação atrial e no bloqueio AV total há B1 hiper (segmento PR pequeno) ou hipofonética. |
Caracterize a angina estável: | Pacientes com doenças cardíacas que diminuem a oferta de O2, por aumento na demanda de 02 pelo miocárdio. Dor no peito em repouso com início há meses. Ocorre por placa aterosclerótica com oclusão maior do que 70%. Duração: <10min Melhora com nitrato. |
Caracterize a angina instável: | Dor no peito em repouso ou com esforços cada vez menores. Dor até 20 minutos. Placa de ateroma com ulcerações ou porções expostas, capazes de gerar tromboembolismo. -Não há dosagem de enzimas miocárdicas no sangue. MELHORA COM NITRATO. |
Caracterize o infarto clinicamente: | Início súbito, duração de >30min. Pode aliviar espontaneamente ou não. Síndrome coronariana aguda: infarto por oclusão total de uma das coronárias por rompimento de placa aterosclerótica. -Há dosagem alta de enzimas miocárdicas. -Não melhora com nitrat |
Classificação de gravidade da angina instável (E. Braunwald): | - Classe I – grave de início recente ou acelerada: sem dor em repouso; - Classe II – angina de repouso no último mês porém não nas últimas 48h; - Classe III – angina de repouso nas últimas 48h. |
O que, no tórax, pode simular muito o infarto agudo do miocárdio? | O espasmo esofagiano. |
Como diferenciar dores cardíacas de dores torácicas? | Nem sempre é fácil, mas uma dica é que dores torácidas pioram com a respiração e movimentação dos membros superiores. |
Dor no epigastro pode indicar: | Dor isquêmica miocárdica, dor gástrica, dor duodenal, distensão esofágica. |
Neurastenia circulatória: | Paciente ansioso faz hiperventilação, reduz excessivamente a PaCO2, dá alcalose respiratória, dor no peito. Tratamento: respirar dentro de um saco. |
Cardiomiopatia hipertrófica cursa com dor precordial pois: | Há um aumento desproporcional de massar cardíaca em relação ao aumento da vasculatura miocárdica. Se aumenta muito o septo gera estenose subaórtica e há sopro sistólico. |
O que é o quadro de ponte coronariana? | Alguns pacientes tem a. coronária sem trajeto pericárdico, mergulhando no miocárdio. Assim, com maior demanda cardíaca,a artéria pode ser comprimida pelo músc. cardíaco e levar à isquemia. A. coronária descendente anterior é a mais comumente acometida. |
A postura maometana é característica da: | Pericardite. Observação: Dor de inflamação no pericárdio sempre possui história p´revia de infecção. |
A a dissecção de aorta (que ocorre mais em pacientes com HAS) se caracteriza por: | -Dor intensa, lacinante, sensação de rasgar o tórax. -Se compromete os óstios das coronárias, há isquemia miocárdica (alta mortalidade). -Isquemia em várias regiões do corpo (acomete óstios das artérias) -Sudorese, palidez -Sem posição de alívio |
Caracterize a dor de artéria pulmonar: | Incomum. Presente em quadros agudos como a TEP e no pneumotórax. |
Dor na pele na região torácica que pode simular dor cardíaca: | -Herpes Zoster: dor por inflamação de nervos intercostais, com posterior formação de vesículas na pele. |
Dor na pleurítica na região torácica que pode simular dor cardíaca: | -Pneumotórax; -Infarto pulmonar com irritação pleural; -Pneumonia de língula. Como a língula fica muito próxima do coração, o que se faz para diferenciar dor de língula com dor cardíaca é perceber que a dor de pneumonia de língula piora com a inspiração |
Caracterize a dor da pericardite: | Dor retroesternal, mais localizada (paciente consegue apontar), dura de horas a dias, com alívio e piora. Insipiração profunda e mudanças de posição do tórax. Há atrito pericárdio na ausculta. |
B2 hiperfonética e sopro sistólico discreto em área tricúspude são um quadro clássico de | Comunicação interventricular. |
O que é a coractação de aorta? | É um estreitamento no arco da aorta após a emergência da subclávia esquerda. |
Quais as peculiaridades de crianças, idosos, diabéticos e mulheres quanto à infartos? | Esses grupos podem ter infartos com dores e manifestações atípicas. Em crianças é raro e deve-se pensar em outra causa (pericardite, doença reumática, doença inflamatória, etc). Em mulheres é menos frequente, mas mais grave. |
O que é o teorema de Bayes? | É um teorema que avalia a chance de um evento ocorrer em uma determinada população. Chance de fazer um diagnóstico baseado na possibilidade do paciente ter um diagnóstico. É a “probabilidade pré-teste”.(Criança tem pouca chance de ter infarto). |
Posição preferencial da Tetralogia de Fallot. | Agachado, de cócoras. |
Defina insuficiência cardíaca: | É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas. |
Sintomas de insuficiência cardíaca esquerda: | -Ortopneia, dispneia paroxística noturna, tosse seca (por congestão pulmonar), hemoptise, edema agudo de pulmão. |
Sintomas de insuficiência cardíaca direita: | Congestão gera edema de MMII, dor no hipocôndrio direito, anasarca, emagrecimento. Não há congestão pulmonar. |
Qual o mecanismo geral da síncope? | Redução do fluxo sanguíneo cerebral -> hipóxia na área reticular -> síncope |
Classificação das síncopes: | -Cardiovascular; -Extracardíaca; -Origem indeterminada -Vasovagal (desencadeantes como estímulos visuais, emoções fortes). |
Prognóstico de acordo com a causa da síncope: | -Cardíaca -> mortalidade de 20/30% ao ano. -Não cardíaca -> mortalidade de 10% ao ano. -Indeterminada -> mortalidade de 8% ao ano. -Vaso-vagal (maioria dos casos) -> prognóstico é bom, com baixa mortalidade. |
Síncopes podem ser causadas por: | - Por alterações em componentes químicos do sangue: hipoglicemia e síncope das alturas (por baixa de O2); - Síncope por diminuição na perfusão cerebral: como na hipotensão ortostática. - Mistos: hiperventilação, cardiopatias congênitas cianóticas. |
Como é chamada a síncope gerada por BAVT: | Síndrome de Stoke-Adams. Há convulção pela hipoperfusão prolongada. |
A síncope pode ter dois tipos de desencadeantes: | Desencadeantes metabólicos: queda da glicemia e queda de PO2 cerebral. Desencadeante hemodinâmico: redução do fluxo sanguíneo na região reticular ascendente do tronco encefálico. |
Em que consiste o reflexo de Bezol-Jarisch? | Uma situação emocional forte gera descarga adrenérgica que aumenta força de contração, aumentando a pressão e ativando receptores intracardíacos que ativam uma via reflexa parassipática (dando vasodilatação e bradicardia, podendo ocorrer síncope). |
Comente como é a circulação fetal: | Artéria umbilical -> átrio direito -> forame oval -> átrio esquerdo. Sangue venoso é arterializado. |
Qual o efeito, em um recém-nascido, da perda de circulação pelos vasos umbilicais? | -A interrupção da circulação sanguínea nos vasos umbilicais faz com que haja aumento da resistência vascular periférica, com maior necessidade de trabalho pelas câmaras esquerdas em comparação com as direitas. |
Quais valores de PA e FC em um neonato? | 70x40mmHg. 160 a 180 batimentos por minuto. |
Como ocorre o fechamento do forame oval no recém-nascido? | -A maior pressão no AE (gerada pelo menor retorno venoso para o átrio esquerdo devido à dilatação dos vasos pulmonares, causada pela expansão do pulmão), faz com que haja fechamento do forame oval, pelo septum primum. |
Pré-carga: | Volume de sangue do retorno venoso. Depende da complacência cardíaca. |
Carga: | Volume diastólico final. Determina a força de contração (mecanismo de Frank-Starling). |
Pós-carga: | Resistência à ejeção ventricular. |
Determinanetes do retorno venoso: | -Gravidade: posição do corpo -Volume sanguíneo -Diferença de pressão entre as veias -Inspiração e expiração -Pressão intra-torácica -Válvulas venosas -Trabalho cardíaco -Atividade muscular esquelética -Complacência ventricular |
Causas de hiperfonese de B1: | -Menor espessura do tórax (pacientes magros); -Hipertrofia ventricular (maior contratilidade miocárdica); -Estenose mitral(estalido diastólico) -Hiperdinamia cardiovascular (hipertireoidismo, febre, gravidez, anemia). -Pequeno segmento PR. -Lesão val |
Causas de hipofonese de B1: | -Massa muscular peitoral aumentada, mamas volumosas, obesidade -Derrame pericárdico, enfisema pulmonar. -Enrigecimento das valvas atrio-ventriculares (estenoses, calcificações e fusões de comissuras); -Choque cardiogênico (força de contração pequena); |
Causas de alternância entre hiper e hipofonese de B1 (delirium cordis): | Fibrilação atrial. O tempo de enchimento ventricular entre os ciclos é variável. Assim, a fonese de B1 também será. |
Causas de desdobramentos de B1: | -Bloqueio de ramo direito. -Extrassístoles; -BAVT. |
Causas de hiperfonese de B2: | -Pequena espessura do tórax. -Aumento da fração de ejeção (persistência do ducto arterioso ou com comunicação interatrial). -HAS, hiperfonese de B2 em foco aórtico. -HA pulmonar, hiperfonese de B2 em foco pulmonar. -Aumento da contratilidade miocárdic |
Causas de hipofonese de B2: | Diminuição do débito cardícado: estenoses aórtica e pulmonar, extrassístoles e cardiomiopatias. -Lesões calcificadas de valva aórtica ou pulmonar. -Derrame pericárdico, enfisema pulmonar. -Choque cardiogênico (força de contração pequena); |
Se o desdobramento de B2 não ocorrer durante a inspiração isso indica: | Agenesia de uma das valvas. |
O desdobramento de B2 em um padrão diferente do normal é um desdobramento patológico, que é subdividido em dois tipos: | -Desdobramento amplo. -Desdobramento paradoxal. |
Caracterize o desdobramento paradoxal de B2: | Se verifica desdobramento somente na expiração, se dá por atraso no fechamento da valva aórtica. Estenose aórtica e bloqueio de ramo esquerdo. |
Caracterize o desdobramento amplo de B2: | Ocorre tanto na inspiração quanto na expiração. Variável:bloqueio de ramo direito e estenose pulmonar. Fixo:comunicação interatrial. |